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1.
Femina ; 36(12): 743-747, dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511413

RESUMO

A síndrome dos ovários policísticos é a endocrinopatia mais comum presente no consultório do ginecologista. No passado, representava apenas um problema estético e de irregularidade menstrual. Atualmente, está intimamente ligada à resistência insulínica, que pode acometer gravemente a saúde dessas mulheres, com repercussões metabólicas e cardiovasculares. O tratamento da SOP com a metformina melhora o hiperandrogenismo e regulariza os ciclos menstruais, facilitando a gravidez. Nesse momento surge a dúvida da continuidade do tratamento durante a gestação. Vários autores são favoráveis, devido aos efeitos benéficos da metformina, como a diminuição nas taxas de abortamentos precoces e de diabetes gestacional. As conclusões são obtidas em grande parte de estudos retrospectivos e ainda não são definitivas.


Polycystic ovary syndrome is the most common endocrine disorder found in a Gynecologists office. In the past, it represented only an aesthetic problem and menstrual irregularity. Nowadays, it is closely related to insulin resistance, which can severely affect the health of these women with metabolic and cardiovascular effects. The treatment of PCOS with metformin improves hyperandrogenism and regulates menstrual cycles facilitating conception. It is not known if the treatment should be extended through pregnancy. Many authors are favorable, due to the beneficial effects of metformin, such as lower first-trimester abortion and gestational diabetes rates. The conclusions are mostly obtained from retrospective studies and are not yet definitive.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Gravidez , Resistência à Insulina , Metformina/uso terapêutico , Síndrome do Ovário Policístico/diagnóstico , Síndrome do Ovário Policístico/etiologia , Síndrome do Ovário Policístico/tratamento farmacológico
2.
Fertil Steril ; 90(6): 2080-5, 2008 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-18249400

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the level of lipid peroxidation (LP) and vitamin E in the follicular fluid and serum of infertile patients, with or without endometriosis, who were submitted to ovulation induction for assisted reproduction procedures. DESIGN: Prospective study. SETTING: Assisted conception unit, university hospital. PATIENT(S): Infertile patients 20 to 38 years of age were selected prospectively and consecutively and were divided into the endometriosis group (17 patients with pelvic endometriosis) and the control group (19 patients with previous tubal ligation or male factor and without endometriosis). INTERVENTION(S): Peripheral blood samples were collected on D1 (before the beginning of the use of gonadotropins), D2 (day of hCG administration), and D3 (day of oocyte retrieval). On D3, follicular-fluid samples free from blood contamination also were collected and stored. MAIN OUTCOME MEASURE(S): Lipid peroxidation was assessed by malondialdehyde quantification by spectrophotometry, and measurement of vitamin E was performed by HLPC. RESULT(S): On D1, no significant difference in LP was observed between groups. However, vitamin E levels were significantly higher in the control group. On D2, LP levels were significantly higher in the endometriosis group compared with in the control group, and vitamin E levels continued to be significantly higher in the control group. On D3, there was no significant difference in serum and follicular-fluid levels of LP and vitamin E between groups. However, on D3, vitamin E levels were found to be significantly higher in serum than in follicular fluid in both groups, whereas malondialdehyde levels were significantly lower in follicular fluid than in serum only in the control group. CONCLUSION(S): Before the beginning of ovulation induction, a significant decrease in vitamin E was observed in patients with endometriosis, perhaps because antioxidants are consumed during oxidation reactions. After ovulation induction with exogenous gonadotropins, the group of patients with endometriosis not only presented increased lipid peroxidation but also maintained lower vitamin E levels than the control group, a fact that hypothetically could compromise oocyte quality in endometriotic patients. However, on the day of oocyte retrieval, both serum LP potential and vitamin E levels were found to be similar in the two groups.


Assuntos
Endometriose/complicações , Líquido Folicular/metabolismo , Infertilidade Feminina/terapia , Peroxidação de Lipídeos , Indução da Ovulação , Doenças Peritoneais/complicações , Vitamina E/metabolismo , Adulto , Endometriose/metabolismo , Feminino , Humanos , Infertilidade Feminina/etiologia , Infertilidade Feminina/metabolismo , Malondialdeído/metabolismo , Recuperação de Oócitos , Doenças Peritoneais/metabolismo , Projetos Piloto , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo , Vitamina E/sangue , Adulto Jovem
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(1): 31-35, jan. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-480058

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a utilização do molde de látex natural (Hevea brasiliensis) como modificação à neovaginoplastia de McIndoe e Bannister em pacientes portadoras da síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH). MÉTODOS: análise retrospectiva de nove pacientes com o diagnóstico de síndrome de MRKH, submetidas à neovaginoplastia pela técnica de McIndoe e Bannister com molde de látex natural. Foram avaliadas epitelização, amplitude e profundidade das neovaginas, ocorrência de coitos bem como satisfação e complicações cirúrgicas. RESULTADOS: após cinco semanas do procedimento, oito pacientes apresentavam neovaginas epitelizadas, com profundidade de 7 a 12 cm. Houve um caso de estenose neovaginal completa em decorrência do uso incorreto do molde pela paciente no pós-operatório. Após seguimento mínimo de um ano, todas as pacientes mantinham neovaginas com profundidade de 4 a 8 cm e capacidade para o coito, com 66,7 por cento de satisfação. Uma paciente apresentou fístula retovaginal precoce e episódios tardios de fistulização uretrovaginal. Duas pacientes apresentaram estenose distal das neovaginas a longo prazo. Uma delas e a paciente com fístulas foram submetidas a novo procedimento. CONCLUSÕES: o uso do molde de látex natural como modificação à técnica clássica de neovaginoplastia permitiu a criação de neovaginas morfológica e funcionalmente similares ao órgão normal em pacientes com estenose vaginal.


PURPOSE: to evaluate the use of natural latex mold (Hevea brasiliensis) as a modification of McIndoe and Bannister neovaginoplasty in patients presenting Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MKRH) syndrome. METHODS: we retrospectively included nine patients presenting MKRH syndrome, who had been submitted to McIndoe and Bannister neovaginoplasty modified by the use of natural latex mold. Neovaginal epithelization and depth, coitus occurrence and satisfaction, and surgical complications were evaluated. RESULTS: five weeks after the procedure, eight patients presented an epithelized 7 to 12 cm deep neovagina. There was one case of complete neovaginal stenosis, because of incorrect use of the mold. After at least one year, the others maintained 4 to 8 cm deep neovaginas and capacity for intercourse, with 66.7 percent satisfaction. One woman presented precocious rectovaginal fistula and late episodes of uretrovaginal fistulae. Two patients presented distal neovaginal stenosis in long-term follow-up. One of these and the patient with fistulae were submitted to a new procedure. CONCLUSIONS: the use of natural latex mold as a modification of classic neovaginoplasty technique allows the creation of neovaginas morphologically and functionally similar to the normal vagina in patients with vaginal agenesis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Látex , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/métodos , Vagina/anormalidades , Vagina/cirurgia
4.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 30(1): 31-5, 2008 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19142540

RESUMO

PURPOSE: to evaluate the use of natural latex mold (Hevea brasiliensis) as a modification of McIndoe and Bannister neovaginoplasty in patients presenting Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MKRH) syndrome. METHODS: we retrospectively included nine patients presenting MKRH syndrome, who had been submitted to McIndoe and Bannister neovaginoplasty modified by the use of natural latex mold. Neovaginal epithelization and depth, coitus occurrence and satisfaction, and surgical complications were evaluated. RESULTS: five weeks after the procedure, eight patients presented an epithelized 7 to 12 cm deep neovagina. There was one case of complete neovaginal stenosis, because of incorrect use of the mold. After at least one year, the others maintained 4 to 8 cm deep neovaginas and capacity for intercourse, with 66.7% satisfaction. One woman presented precocious rectovaginal fistula and late episodes of uretrovaginal fistulae. Two patients presented distal neovaginal stenosis in long-term follow-up. One of these and the patient with fistulae were submitted to a new procedure. CONCLUSIONS: the use of natural latex mold as a modification of classic neovaginoplasty technique allows the creation of neovaginas morphologically and functionally similar to the normal vagina in patients with vaginal agenesis.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/instrumentação , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/métodos , Hevea , Vagina/anormalidades , Vagina/cirurgia , Adolescente , Adulto , Desenho de Equipamento , Feminino , Humanos , Satisfação do Paciente , Estudos Retrospectivos , Síndrome , Adulto Jovem
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(12): 619-624, dez. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477791

RESUMO

OBJETIVO: avaliar resultados da neovaginoplastia com utilização de enxerto amniótico humano em pacientes portadoras da síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH). MÉTODOS: o estudo foi uma análise retrospectiva de uma série de 28 casos de pacientes com síndrome de MRKH, tratadas entre 1990 e 2003. As pacientes foram atendidas no Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal (AGIP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), sendo submetidas a neovaginoplastia pela técnica de McIndoe e Bannister modificada pela utilização de enxerto de membrana amniótica humana. Foram avaliadas epitelização, amplitude e profundidade das neovaginas com sete e 40 dias do procedimento e, no pós-operatório tardio, a satisfação das pacientes, a presença de desconforto e dispareunia às relações sexuais. RESULTADOS: no pós-operatório, sete pacientes (25 por cento) apresentaram estenose vaginal. Destas, seis foram submetidas a nova intervenção cirúrgica, uma teve encurtamento da neovagina, corrigido com o uso de exercícios com molde vaginal, três (10,7 por cento) tiveram fístula retovaginal, uma (3,6 por cento) fístula uterovesical e uma (3,6 por cento) teve excesso de pele no intróito vaginal - todas corrigidas com êxito com nova cirurgia. Quatro pacientes (14,3 por cento) apresentaram infecção do trato urinário. Dois meses após a cirurgia, 11 de 19 pacientes (57,8 por cento) apresentaram atividade sexual satisfatória e 42 por cento relataram dispareunia e, no período máximo de quatro anos, 20/21 pacientes (95,2 por cento) tiveram atividade sexual satisfatória e 4,8 por cento dispareunia. CONCLUSÕES: o enxerto de membrana amniótica é uma boa opção no tratamento da agenesia vaginal. O acompanhamento perioperatório envolve questões educacionais, de orientação quanto ao uso do molde e em relação à sexualidade da paciente, com vistas à redução das queixas de coito disfuncional na presença de evolução...


PURPOSE: to evaluate the results of neovaginoplasty with the use of a human amniotic graft in patients with the Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) syndrome. METHODS: the study was a retrospective analysis of a series of 28 patients with the MRKH syndrome conducted from 1990 to 2003. The patients were attended and treated at the Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal (AGIP) of the Hospital Universitário of the Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto of the Universidade de São Paulo (FMRP-USP), being submitted to neovaginoplasty by the technique of McIndoe and Bannister, modified by the use of a human amniotic membrane graft. Epithelization, amplitude and depth of the neovaginas were evaluated 7 and 40 days after the procedure. Patient satisfaction was determined during the late postoperative period in terms of the presence of discomfort and dyspareunia during sexual relations. RESULTS: postoperatively, seven patients (25 percent) presented vaginal stenosis and six of them were submitted to a new surgical intervention, one had shortening of the neovagina, corrected with the use of exercises with a vaginal mold, three (10.7 percent) developed a rectovaginal fistula, one (3.6 percent) a uterovesical fistula, and one (3.6 percent) excess skin in the vaginal introitus - all successfully corrected with surgery. Four patients (14.3 percent) presented urinary tract infection. Two months after surgery, 11/19 patients (57.8 percent) presented satisfactory sexual activity and 42 percent dyspareunia, and within a maximum period of four years, 20/21 patients (95.2 percent) had satisfactory sexual activity and 4.8 percent dyspareunia. CONCLUSIONS: an amniotic membrane graft is a good option for the treatment of vaginal agenesis. Perioperative follow-up involves educational guidance regarding the use of the mold and regarding patient sexuality in order to reduce the complaints of dysfunctional coitus in the presence of a favorable surgical evolution...


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Âmnio/anormalidades , Transplante Homólogo , Vagina/anormalidades , Vagina/cirurgia
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(6): 303-309, jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464671

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o nível de peroxidação lipídica e vitamina E no fluido folicular e soro de pacientes inférteis, com ou sem endometriose, submetidas à indução da ovulação para procedimentos de reprodução assistida. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo, consecutivamente, 36 pacientes inférteis com idade entre 20 e 38 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=17) e Controle (n=19, laqueadura tubária prévia ou fator masculino). Amostras sanguíneas foram coletadas em: D1 (imediatamente antes do início do uso de gonadotrofinas), D2 (dia da aplicação da gonadotrofina coriônica humana) e D3 (dia da aspiração folicular). Em D3, amostras de fluido folicular livres de contaminação sanguínea foram coletadas e armazenadas. O nível de eroxidação lipídica foi mensurado pela quantificação de malondialdeído (MDA) por espectrofotometria, e o status antioxidante por meio da medida da vitamina E por cromatografia líquida de alta pressão. RESULTADOS: em D1, nenhuma diferença significante foi observada entre os Grupos Endometriose (2,4 nmol/mL) e Controle (1,9 nmol/mL) no nível de MDA. Contudo, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no Grupo Controle (24 mimol/L). Em D2, os níveis de MDA foram significantemente maiores no Grupo Endometriose (2,3 nmol/mL) quando comparados com o Controle (1,4 nmol/mL), enquanto os níveis de vitamina E permaneceram significativamente mais elevados no Controle (23,4 mimol/L). Em D3 não houve diferença significante nos níveis de MDA e de vitamina E do soro e fluido folicular entre os grupos. Contudo, em D3, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no soro do que no fluido folicular em ambos os grupos, e os níveis de MDA foram significativamente menores no fluido folicular do que no soro apenas no Grupo Controle. CONCLUSÃO: antes do início da indução da ovulação, uma diminuição significativa nos níveis séricos de vitamina E foi observada em pacientes com endometriose, cujo...


PURPOSE: to assess the level of lipid peroxidation (LP) and vitamin E in the follicular fluid and serum of infertile patients, with or without endometriosis, submitted to induction of ovulation for assisted reproduction procedures. METHODS: infertile patients aged 20 to 38 years old were selected prospectively and consecutively and divided into Endometriosis Group (17 patients with pelvic endometriosis) and Control Group (19 patients with previous tubal ligation or with male factor). Blood samples were collected on: D1 (before the beginning of the use of gonadotrophins), D2 (day of human chorionic gonadotrofin application) and D3 (day of oocyte retrieval). On D3, follicular fluid samples free from blood contamination were also collected and stored. LP was assessed for malondialdehyde (MDA) quantification by spectrophotometry, and antioxidant status by measurement of vitamin E by HLPC. RESULTS: on D1, no significant difference in LP was observed between groups. However, vitamin E levels were significantly higher in the Control Group. On D2, LP levels were significantly higher in the Endometriosis Group compared to Control and vitamin E levels continued to be significantly higher in the Control Group. On D3, there was no significant difference in both serum and follicular fluid levels of LP or vitamin E between groups. However, on D3, vitamin E levels were found to be significantly higher in serum than in follicular fluid in both groups, whereas MDA levels were significantly lower in follicular fluid than in serum only in the Control Group. CONCLUSION: before the beginning of the induction of ovulation, a significant decrease in antioxidant status was observed in patients with endometriosis, perhaps because antioxidants are consumed during oxidation reactions. After the induction of ovulation with exogenous gonadotrophins, the group of patients with endometriosis presented not only increased lipid peroxidation compared to Control, but also...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Endometriose , Líquido Folicular , Infertilidade Feminina , Peroxidação de Lipídeos , Vitamina E
7.
Sao Paulo Med J ; 124(4): 223-7, 2006 Jul 06.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-17086305

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: One of the diagnostic markers of endometriosis is CA-125, and elevated levels of this are caused by high concentrations in the ectopic endometrium. The objective of this study was to correlate CA-125 levels in serum and peritoneal fluid from women with and without pelvic endometriosis. DESIGN AND SETTING: This was a prospective, cross-sectional, controlled study of consecutive patients undergoing laparoscopy for infertility, pelvic pain or tubal ligation, during early follicular phase, at the university hospital of Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. METHODS: Fifty-two patients were divided into two groups: endometriosis group, consisting of 35 patients with biopsy-confirmed pelvic endometriosis, and control group, consisting of 17 patients without endometriosis. CA-125 levels in serum samples and peritoneal fluid were determined by chemiluminescence. RESULTS: CA-125 levels in serum and peritoneal fluid were higher in patients with advanced pelvic endometriosis (means of 39.1 +/- 45.8 U/ml versus 10.5 +/- 5.9 U/ml in serum, p < 0.005; 1,469.4 +/- 1,350.4 U/ml versus 888.7 +/- 784.3 U/ml in peritoneal fluid, p < 0.05), and showed a positive correlation between each other (correlation coefficient (r) = 0.4880). Women with more advanced degrees of endometriosis showed higher CA-125 levels in both serum and peritoneal fluid (p = 0.0001). CONCLUSION: There is a positive correlation between serum and peritoneal fluid values of CA-125 in women with and without endometriosis, and their levels are higher in peritoneal fluid. Advanced endometriosis is related to higher levels in both serum and peritoneal fluid.


Assuntos
Líquido Ascítico/química , Antígeno Ca-125/sangue , Endometriose/metabolismo , Adulto , Líquido Ascítico/metabolismo , Biomarcadores/análise , Biomarcadores/sangue , Endometriose/sangue , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Laparoscopia , Ciclo Menstrual/metabolismo
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(11): 643-651, nov. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-442223

RESUMO

OBJETIVOS: relatos da literatura mostram que não há dados conclusivos sobre a associação entre a endometriose e as concentrações de hormônios envolvidos no controle da reprodução. Este estudo foi realizado para determinar as concentrações de FSH, LH, estradiol (E), progesterona (P) e histamina (Hi) no soro, no fluido peritoneal e no fluido folicular de mulheres com e sem endometriose. MÉTODOS: a extensão da doença foi estadiada de acordo com a American Fertility Society classification (1997). Para a coleta de soro e de fluido peritoneal foram selecionadas 28 mulheres com endometriose submetidas à laparoscopia diagnóstica (18 mulheres inférteis com endometriose I-II e dez mulheres inférteis com endometriose III-IV). Para o grupo controle, foram selecionadas 21 mulheres férteis submetidas à laparoscopia para esterilização tubárea. O fluido folicular foi obtido de 39 mulheres inférteis submetidas a fertilização in vitro (21 mulheres com endometriose e 18 mulheres sem endometriose). RESULTADOS: as concentrações de FSH e LH no soro, no fluido peritoneal e no fluido folicular não diferiram significativamente entre os grupos. As concentrações de E e P no fluido peritoneal foram significativamente mais baixas em mulheres inférteis com endometriose (E: 154,2±15,3 para estágios I-II e 89,3±9,8 ng/mL para estágios III-IV; P: 11,2±1,5 para estágios I-II e 7,6±0,8 ng/mL para estágios III-IV) em comparação com mulheres controle (E: 289,1±30,1; P: 32,8±4,1 ng/mL) (Testes de Kruskal-Wallis/Dunn; p<0,05). No soro, as concentrações de E e P seguiram o mesmo padrão. No fluido folicular, as concentrações de E e Hi foram significativamente mais baixas em mulheres com endometriose (E: 97,4±11,1 ng/mL; Hi: 6,6±0,9 ng/mL) em comparação com mulheres sem endometriose (E: 237,5±28,5 pg/mL; Hi: 13,8±1,3 ng/mL), enquanto os níveis de P não revelaram diferença significativa entre os grupos (teste t de Student; p<0,05). CONCLUSÕES: nossos resultados indicam disfunção...


PURPOSE: literature reports show that there are no conclusive data about the association between endometriosis and the concentrations of hormones involved in the control of reproduction. Thus, the present study was undertaken to determine FSH, LH, estradiol (E), progesterone (P), and histamine (Hi) concentrations in serum, peritoneal fluid and follicular fluid of women with and without endometriosis. METHODS: the extent of the disease was staged according to the revised American Fertility Society classification (1997). For the collection of serum and peritoneal fluid, 28 women with endometriosis undergoing diagnostic laparoscopy were selected (18 infertile women with endometriosis I-II and ten infertile women with endometriosis III-IV). For the control group, 21 fertile women undergoing laparoscopy for tubal sterilization were selected. Follicular fluid was obtained from 39 infertile women undergoing in vitro fertilization (21 women with endometriosis and 18 women without endometriosis). RESULTS: FSH and LH levels in serum, peritoneal fluid and follicular fluid did not differ significantly between groups. On the other hand, E and P concentrations in the peritoneal fluid were significantly lower in infertile women with endometriosis (E: 154.2±15.3 for stages I-II and 89.3 ng/mL±9.8 ng/mL for stages III-IV; P: 11.2±1.5 for stages I-II and 7.6 ng/mL±0.8 for stages III-IV) in comparison with control women (E: 289.1 ng/mL±30.1; P: 32.8±4.1 ng/mL) (Kruskal-Wallis/Dunn tests; p<0.05). In serum, estradiol and progesterone concentrations followed the same pattern. In the follicular fluid, E and Hi concentrations were significantly lower in women with endometriosis (E: 97.4±11.1 pg/mL; Hi: 6.6±0.9 ng/mL) in comparison to women without endometriosis (E: 237.5±28.5 pg/mL; Hi: 13.8±1.3 ng/mL) (Student t-test; p<0.05), while progesterone levels revealed no significant difference between groups. CONCLUSIONS: our results indicate ovary dysfunction in...


Assuntos
Humanos , Feminino , Endometriose , Estradiol , Fertilização In Vitro , Hormônio Foliculoestimulante , Histamina , Hormônio Luteinizante , Progesterona
9.
Gynecol Endocrinol ; 22(8): 432-6, 2006 Aug.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-17012104

RESUMO

The aim of the present study was to measure the in vitro aromatase activity in granulosa cells of women with endometriosis submitted to assisted reproduction techniques. A case-control study was conducted on eight patients with endometriosis and eight with other infertility causes submitted to in vitro fertilization or intracytoplasmic sperm injection. Granulosa cells were obtained from pre-ovulatory follicles during oocyte retrieval and cultured for 24 h in the presence or absence of testosterone (2 x 10(-6) and 2 x 10(-5) M), follicle-stimulating hormone (FSH) and insulin-like growth factor-I (IGF-I) (both at 50 ng/ml). Estradiol (radioimmunoassay) was measured in the obtained culture fluids. The basal production of estradiol and its production under testosterone addition to the culture (aromatase activity) were analyzed. Reduced aromatase activity was detected in cultured granulosa cells in endometriosis cases, compared with controls, when testosterone was added at the concentration at 2 x 10(-6) M (p = 0.0303). The basal production of estradiol was also reduced in endometriosis patients (p = 0.0390). The effect of addition of FSH and IGF-I did not differ between groups. In conclusion, the in vitro basal production of estradiol and aromatase activity in granulosa cells were reduced in women with endometriosis submitted to assisted reproduction techniques, compared with the control group.


Assuntos
Aromatase/metabolismo , Endometriose/enzimologia , Células da Granulosa/enzimologia , Técnicas de Reprodução Assistida , Doenças Uterinas/enzimologia , Adulto , Estudos de Casos e Controles , Células Cultivadas , Estradiol/biossíntese , Feminino , Células da Granulosa/efeitos dos fármacos , Humanos , Testosterona/farmacologia
10.
São Paulo med. j ; 124(4): 223-227, July -Aug. 2006. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-437232

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: One of the diagnostic markers of endometriosis is CA-125, and elevated levels of this are caused by high concentrations in the ectopic endometrium. The objective of this study was to correlate CA-125 levels in serum and peritoneal fluid from women with and without pelvic endometriosis. DESIGN AND SETTING: This was a prospective, cross-sectional, controlled study of consecutive pa-tients undergoing laparoscopy for infertility, pelvic pain or tubal ligation, during early follicular phase, at the university hospital of Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. METHODS: Fifty-two patients were divided into two groups: endometriosis group, consisting of 35 patients with biopsy-confirmed pelvic endometriosis, and control group, consisting of 17 patients without endometriosis. CA-125 levels in serum samples and peritoneal fluid were determined by chemiluminescence. RESULTS: CA-125 levels in serum and peritoneal fluid were higher in patients with advanced pelvic endometriosis (means of 39.1 ± 45.8 U/ml versus 10.5 ± 5.9 U/ml in serum, p < 0.005; 1,469.4 ± 1,350.4 U/ml versus 888.7 ± 784.3 U/ml in peritoneal fluid, p < 0.05), and showed a positive correlation between each other (correlation coefficient (r) = 0.4880). Women with more advanced degrees of endometriosis showed higher CA-125 levels in both serum and peritoneal fluid (p = 0.0001). CONCLUSION: There is a positive correlation between serum and peritoneal fluid values of CA-125 in women with and without endometriosis, and their levels are higher in peritoneal fluid. Advanced endometriosis is related to higher levels in both serum and peritoneal fluid.


CONTEXTO E OBJETIVO: Um dos marcadores diagnósticos de endometriose é o CA-125, e seus níveis elevados são devidos à alta concentração no endométrio ectópico. O objetivo deste estudo foi correlacionar os níveis de CA-125 no soro e fluido peritonial de mulheres com e sem endometriose pélvica. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, longitudinal, controlado, de pacientes consecutivas submetidas a laparoscopia por infertilidade, dor pélvica ou laqueadura tubária, durante a fase folicular precoce no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. MÉTODOS: Cinqüenta e duas pacientes foram divididas em dois grupos: grupo endometriose, com 35 pacientes com biópsia confirmada de endometriose pélvica, e grupo controle, com 17 pacientes sem endometriose. Níveis de CA-125 em amostras no soro e fluido peritonial foram determinadas por quimiluminescência. RESULTADOS: Os níveis de CA-125 no soro e fluido peritonial foram mais altos nas pacientes com endometriose pélvica avançada (média 39,1 ± 45,8 U/ml versus 10,5 ± 5,9 U/ml no soro, p < 0,005, 1469,4 ± 1350,4 U/ml versus 888,7 ± 784,3 U/ml no fluido peritonial, p < 0,05), e o estudo mostrou uma correlação positiva entre eles (coeficiente de correlação = 0,4880). Mulheres com estágios mais avançados de endometriose mostraram níveis de CA-125 maiores em ambos soro e fluido peritonial (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Há uma correlação positiva entre os valores de CA-125 no soro e no fluido peritonial em pacientes com e sem endometriose e seus níveis são maiores no fluido peritonial. Endometriose avançada é relacionada com níveis mais altos de CA-125 em ambos soro e fluido peritonial.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Líquido Ascítico/química , /sangue , Endometriose/diagnóstico , Doença Inflamatória Pélvica/diagnóstico , Líquido Ascítico/metabolismo , Biomarcadores/sangue , Endometriose/sangue , Endometriose/patologia , Métodos Epidemiológicos , Ensaio Imunorradiométrico , Laparoscopia , Ciclo Menstrual/metabolismo , Doença Inflamatória Pélvica/sangue , Doença Inflamatória Pélvica/patologia
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(1): 32-37, jan. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430958

RESUMO

OBJETIVO: avaliar as taxas de gestação diagnosticada química (beta-HCG > 25 mUI/mL sérica obtida 14 dias após transferência embrionária) ou clinicamente (saco gestacional visualizado por ultra-sonografia quatro a seis semanas após transferência embrionária) e aborto em mulheres submetidas a fertilização in vitro (FIV) ou injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) em serviço terciário de reprodução assistida e correlacionar estas taxas com a idade. MÉTODOS: estudo transversal retrospectivo, com análise de 1016 ciclos de hiperestimulação ovariana controlada de 932 mulheres inférteis com indicação para FIV (370 ciclos) ou ICSI (646 ciclos). A idade das pacientes variou entre 22 e 46 anos. Todas as mulheres com idade superior a 35 anos incluídas no estudo apresentavam FSH<15 UI/L. Os ciclos estudados foram divididos em dois grupos: o primeiro incluindo os referentes às mulheres com 22 a 30 anos e o segundo grupo, com aquelas dos 31 aos 46 anos. As variáveis analisadas foram: taxas de gravidez (química ou clínica) e aborto. O teste do chi2 foi empregado para comparar estas taxas entre os grupos. RESULTADOS: a taxa total de gravidez foi 36,4 por cento, com redução significativa a partir dos 30 anos (p=0,0001). Dos 22 aos 30 anos (303 ciclos) a taxa de gestação foi de 45,4 por cento, enquanto que no grupo dos 31-46 anos (713 ciclos) foi de 25,1 por cento. As taxas de aborto foram, respectivamente, 10,2 e 11,6 por cento (p=0,6854). CONCLUSÃO: apesar de não ter ocorrido diferença na taxa de aborto entre os grupos, observamos redução significativa na taxa de gestação de mulheres inférteis submetidas a FIV ou ICSI a partir dos 30 anos. Assim, recomendamos aos ginecologistas que não posterguem a investigação e o encaminhamento para tratamento da infertilidade.


Assuntos
Gravidez , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Fertilidade , Fertilização In Vitro , Oócitos , Taxa de Gravidez , Injeções de Esperma Intracitoplásmicas , Técnicas de Reprodução Assistida
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(9): 529-533, set. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-421914

RESUMO

OBJETIVO: estudar as modificações histológicas que ocorrem no endométrio de mulheres antes e seis meses após serem submetidas à laqueadura tubária (LT) e correlacionar esses achados com os níveis de progesterona (P4) sérica. MÉTODO: foram incluídas 16 mulheres com ciclos menstruais normais, antes e no sexto ciclo após a LT. Os níveis de P4 foram determinados a partir do 8º dia, de 2 em 2 dias até a ovulação e no 8º, 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24º dia do ciclo. Realizou-se biópsia endometrial entre o 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24º dia do ciclo, correlacionando com a P4. A análise estatística foi realizada com uso do teste não paramétrico de McNemar para avaliação da dosagem hormonal e o teste exato de Fisher para a avaliação histológica do endométrio, sendo considerado estatisticamente significativo p<0,05. RESULTADOS: a média de idade foi 34,1±1,3 anos. O intervalo intermenstrual foi 27,1±2,6 dias e a duração do sangramento de 3 a 5 dias, não havendo diferença entre os períodos estudados. Antes da LT, 8/16 (50,0 por cento) dos casos tinham endométrio secretor compatível com o dia do ciclo, 3/16 (18,8 por cento) secretor incompatível e 3/16 (18,8 por cento) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea 6/16 (37,5 por cento). Na fase pós-LT, 7/16 (43,8 por cento) tinham endométrio secretor compatível, 3/16 (18,8 por cento) secretor incompatível e 4/16 (25,0 por cento) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea em 7/16 (43,8 por cento). Em 2/16 (12,5 por cento) dos casos antes da LT e outros 2/16 (12,5 por cento) pós-LT não foi possível fazer a avaliação histológica, devido a material insuficiente ou endometrite inespecífica. Na fase lútea pós-LT, os níveis médios da P4 foram significativamente mais baixos nos dias +8, +10 e +12 do que na pré-LT, sendo na pré-LT, respectivamente, 15,1; 18,0 e 20,7 ng/ml e na pós-LT, 10,6; 8,0 e 5,4 ng/ml (p<0,05). Na pré-LT, 5/8 (62,5 por cento) dos casos com endométrio compatível tinham P4 >10 ng/ml e 3/8 (37,5 por cento) tinha P4 <10 ng/ml. Na pós-LT, quando o endométrio foi secretor compatível, a P4 foi >10 ng/ml em 4/7 (57,1 por cento) e P4 <10 ng/ml em 3/7 (42,9 por cento). Essas diferenças não foram significantes (p>0,05). CONCLUSAO: seis meses pós-LT, não se modificaram o intervalo intermenstrual e a duração do sangramento. A P4 diminuiu durante a fase lútea, embora não tenha interferido na resposta endometrial


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Endométrio/anatomia & histologia , Progesterona , Esterilização Tubária
13.
Femina ; 33(8): 569-576, ago. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-471150

RESUMO

A síndrome de hiperestímulo ovariano é uma importante complicação das técnicas de reprodução assistida devido a sua grande morbidade. O mecanismo patogênico básico é o aumento da permeabilidade capilar levando ao extravasamento de líquidos do espaço intravascular para o extravascular, com desenvolvimento de ascite e outros tipos de sufusões, além de hemoconcentração e hipovolemia. A fisiopatologia ainda é motivo de controvérsia. Evidências recentes apontam para o papel de vários mediadores neste processo, sendo que o vascular endothelial growth factor vem sendo envolvido como principal responsável pelo desenvolvimento da síndrome do hiperestímulo ovariano. O presente estudo tem como objetivo revisar sua fisiopatologia e avaliar os recentes avanços descritos na literatura sobre a profilaxia e tratamento da síndrome de hiperestímulo ovariano


Assuntos
Humanos , Feminino , Endotélio Vascular , Fatores de Risco , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/classificação , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/fisiopatologia , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/prevenção & controle , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana/terapia , Técnicas de Reprodução Assistida
14.
Fertil Steril ; 83(6): 1852-5, 2005 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-15950665

RESUMO

Women of normal weight with polycystic ovary syndrome (PCOS) and hyperinsulinemia presented high growth hormone (GH) levels in response to the l-dopa test, suggesting that the action of GH and insulin-like growth factor-1 (IGF-1) might be responsible for the elevation in LH and the consequent hyperandrogenic anovulation observed in normal weight women with PCOS. Insulin resistance and obesity are related to a reduction in GH secretion in obese women with PCOS.


Assuntos
Hormônio do Crescimento Humano/sangue , Hormônio do Crescimento Humano/metabolismo , Hiperandrogenismo/sangue , Fator de Crescimento Insulin-Like I/metabolismo , Obesidade/sangue , Síndrome do Ovário Policístico/sangue , Adulto , Feminino , Humanos , Estudos Prospectivos
15.
Femina ; 33(6): 415-420, jun. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415260

RESUMO

Os Mecanismos envolvidos na etiopatogenia da endometriose continuam parcialmente esclarecidos e aberrações moleculares emergem como possíveis alvos de defeitos. A teoria mais aceita é a do fluxo retrógrado, postulada por Sampson em 1929. Entretanto, foi comprovado que praticamente 90 por cento das mulheres com trompas pérvias apresentam fluxo retrógrado e somente 10 por cento delas apresentarão endometriose. Isto nos leva a pensar que outros fatores associados ao fluxo retrógrado permitiriam a implantação deste tecido na cavidade abdominal. Acredita-se em comprometimento poligênico que resulta em alterações moleculares de citocinas, de enzimas relacionadas à esteroidogênese, como a aromatase, e de moléculas envolvidas com o estresse oxidativo celular, além daquelas responsáveis pela adesão, invasão, neovascularização, crescimento e manutenção das células endometriais refluídas pelas trompas durante a menstruação. Estas alterações tornam tanto o endométrio tópico quanto o microambiente peritoneal das mulheres com endometriose favorável ao desenvolvimento dos implantes endometrióticos e desfavorával ao processo reprodutivo


Assuntos
Humanos , Feminino , Adjuvantes Imunológicos/uso terapêutico , Aromatase , Endometriose , Sistema Imunitário , Estresse Oxidativo , Infertilidade
16.
Contraception ; 71(4): 309-14, 2005 Apr.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-15792652

RESUMO

Sixteen fertile women aged 30-35 years with regular menstruations were studied before and 6 months after tubal ligation (TL). The diagnosis of ovulation was based on clinical ultrasonographic and hormonal parameters [follicle-stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), E2 and P4]. The menstrual pattern did not vary before and after surgery. Follicular or luteal phase FSH and E2 levels did not differ between the pre- and post-TL period. Luteinizing hormone levels on days -2 and 0 of the follicular phase were significantly higher during the post-TL period, while no difference was observed for the luteal phase. P4 levels during the follicular phase did not differ between the two periods, except for day -4, while they were lower during the post-TL luteal phase. The results of the study suggest that in the present patient group, no modifications in the menstrual pattern could be observed 6 months after TL, and TL appears not to interfere with ovulation. Luteinizing hormone levels showed an increase during the ovulatory period after TL, and progesterone secretion decreased during the post-TL luteal phase.


Assuntos
Hormônios/sangue , Ciclo Menstrual/sangue , Esterilização Tubária , Adulto , Estudos de Casos e Controles , Estradiol/sangue , Feminino , Hormônio Foliculoestimulante/sangue , Humanos , Hormônio Luteinizante/sangue , Progesterona/sangue
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(2): 64-68, fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-403469

RESUMO

OBJETIVOS: determinar a freqüência de infecção pelo Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum e relacioná-la a variáveis clínicas de mulheres inférteis. MÉTODOS: estudo transversal com 322 pacientes inférteis submetidas à coleta de swab endocervical para pesquisa de Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum, de outubro de 2002 a maio de 2004. Todas as pacientes foram submetidas a protocolo básico de investigação clínica e laboratorial da infertilidade. Como controle, utilizou-se série histórica de 51 mulheres não gestantes, previamente pesquisadas quanto aos agentes infecciosos estudados. RESULTADOS: a freqüência de infecção pelo Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum foi de 4,9 por cento nas pacientes inférteis e 13,8 por cento no grupo controle. Entre as pacientes inférteis observou-se relação entre a presença dos dois patógenos e alterações no resultado da histerossalpingografia (OR: 3,20; IC 95 por cento: 1,05-9,73), presença de dispareunia (OR: 10,72; IC 95 por cento: 3,21-35,77) e corrimento vaginal (OR: 8,5; IC 95 por cento: 2,83-26,02), além de cultura endocervical positiva para Escherichia coli (OR: 16,09; IC 95 por cento: 4,95-52,25). CONCLUSAO: a taxa de infecção pelo Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum é baixa em pacientes inférteis e está associada a seqüelas reprodutivas tardias


Assuntos
Humanos , Feminino , Infecções por Mycoplasma/epidemiologia , Infecções por Ureaplasma/epidemiologia , Infertilidade Feminina , Prevalência , Mycoplasma hominis , Ureaplasma urealyticum
18.
J Assist Reprod Genet ; 21(8): 311-4, 2004 Aug.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-15568333

RESUMO

PURPOSE: To assess the influence of ovarian endometrioma during IVF. METHODS: Patients were submitted to cystectomy by the laparoscopic route for exeresis of ovarian endometrioma. Group I (n = 28) consisted of patients without ovarian endometrioma and group II (n = 14) consisted of patients with recurrence of ovarian endometrioma during IVF. RESULTS: Fertilization and cleavage rates were higher in group I and the pregnancy rate per transfer was similar in the two groups. CONCLUSIONS: The presence of endometrioma during IVF causes a worsening of oocyte fertilization and embryo cleavage but does not affect the pregnancy rate per transfer.


Assuntos
Endometriose/complicações , Fertilização In Vitro , Doenças Ovarianas/complicações , Taxa de Gravidez , Adulto , Cistectomia , Endometriose/cirurgia , Feminino , Humanos , Laparoscopia , Doenças Ovarianas/cirurgia , Gravidez
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(9): 727-733, out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392818

RESUMO

Avaliar os resultados da superindução de ovulação seguida de fertilização in vitro (FIV) em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), comparado-as a mulheres com ovários normais. MÉTODOS: estudo retrospectivo, controlado, no qual foram incluídas 36 mulheres com SOP (grupo SOP) e 44 mulheres que apresentavam infertilidade por fator masculino leve (grupo controle), submetidas à FIV no período de 1997 a 2003. A idade variou de 18 a 36 anos. A superindução da ovulação foi realizada com hormônio folículo-estimulante recombinante e agonista do hormônio liberador de gonadotrofinas. As variáveis analisadas foram os folículos com diâmetros médios entre 14 mm e 17 mm e folículos com diâmetros maiores ou iguais a 18 mm no dia da administração de gonadotrofina coriônica humana, porcentagem de folículos >18 mm, número de oócitos captados, taxa de fertilização, taxa de clivagem, incidência de síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO), taxa de gravidez clínica e taxa de abortamento. Estas variáveis foram analisadas pelo testes t não pareado, exato de Fisher e Mann-Whitney. RESULTADOS: o grupo SOP apresentou maior número de folículos recrutados, a maioria com diâmetro entre 14 e 17 mm, quando comparado ao grupo controle (64,8 versus 53,9 por cento), menor taxa de fertilização (59,4 versus 79,6 por cento) e maior incidência de SHO (38,9 versus 9,1 por cento) (p < 0,05). O número de oócitos captados, as taxas de clivagem, de gestação por transferência de embriões, de aborto e de recém-nascido vivo não diferiram entre os grupos. CONCLUSAO: o sucesso da FIV está comprometido em mulheres com SOP por apresentarem recrutamento de maior número de folículos com diâmetros reduzidos, taxa reduzida de fertilização e elevada taxa de SHO


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Fertilização In Vitro , Síndrome de Hiperestimulação Ovariana , Síndrome do Ovário Policístico
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(8): 633-639, set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389375

RESUMO

OBJETIVO: verificar diferenças entre alguns indicadores sociais de uma população de gestantes adolescentes (12 a 19 anos) e de adultas, procedentes de e que tiveram parto em Ribeirão Preto-SP, entre janeiro de 1992 e dezembro de 1996. MÉTODOS: foram analisadas informações relacionadas à internação, obtidas das folhas de alta hospitalar no Centro de Processamento de Dados Hospitalares do Departamento de Medicina Social, FMRP-USP. Os parâmetros analisados foram: tipo e número de partos, categoria de internação, ocupação e diagnósticos obstétricos. Para processar as informações, foram utilizados o Sistema Epi-Info processador de texto 6.04a, banco de dados e estatística para epidemiologia, produzido pelos Centers of Disease Control and Prevention (Atlanta, GA, USA), e o Dbase IV. A associação entre variáveis foi testada pelo chiý com nível de significância de 5 por cento, usando o software GraphPad Prism versão 2.0, 1995. RESULTADOS: ocorreram 43.253 partos no período, sendo 7.134 (16,5 por cento) de adolescentes e 36.119 (83,5 por cento) de adultas. Observou-se aumento de 25,5 por cento no n£mero de partos nas adolescentes no decorrer dos anos. A proporção de partos de adolescentes aumentou significativamente na categoria SUS no período. A proporção de internações de adolescentes pelo SUS foi significativamente superior à de adultas. Apenas 14,1 por cento das adolescentes tinham inserção na população economicamente ativa, comparado com 34,8 por cento das adultas. Apenas 6,8 por cento das adolescentes eram estudantes, ao passo que 79,0 por cento eram "do lar" ou sem ocupação remunerada. Houve aumento da proporção de parto vaginal entre adolescentes quando comparadas às mulheres adultas, enquanto a proporção de cesáreas permaneceu estável e maior entre as adultas. O trabalho de parto prematuro ou falso foi significativamente mais freqüente entre as adolescentes. CONCLUSÕES: observamos aumento do n£mero de partos entre adolescentes, sendo a maioria normal. Tanto a proporção de partos pelo SUS quanto a proporção de partos vaginais foi maior entre a população de adolescentes. Houve predomínio de adolescentes com atividades no lar e sem remuneração. Assim, recomendamos medidas para prevenção de gestação na adolescência, com ênfase à população mais carente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
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